O sextil acontece entre signos de elementos opostos, sem que os signos entre si sejam opostos. Leão com Gêmeos, Touro com Peixes, Capricórnio com Escorpião etc.
O trígono ocorre entre signos do mesmo elemento. Sagitário com Áries, Aquário com Libra, Câncer com Escorpião etc.
A quadratura ocorre entre signos da mesma modalidade/qualidade, sem que sejam opostos. Libra com Capricórnio, Virgem com Gêmeos etc.
A oposição ocorre entre signos opostos (NOSSA!). Leão com Aquário, Virgem com Peixes etc.
A conjunção ocorre entre planetas no mesmo signo. Saturno e Lua no mesmo signo estão conjuntos.
Existem signos que não se aspectam. Os signos 2, 6, 8 e 12 a partir do signo não o aspectam. Por exemplo, Virgem não aspecta Libra (a casa 2 a partir de Virgem), Aquário (6), Áries (8) e Leão (12). Então, Saturno em Virgem e Lua em Leão não se veem. A princípio, não se influenciam.
Por quê? Os aspectos ptolomaicos ou maiores (sextil, trígono, quadratura e oposição) têm a propriedade de formar um lado de um polígono regular (hexágono, triângulo, quadrado e uma reta, respectivamente. A oposição é uma exceção, claro) entre graus iguais de signos diferentes (não vale tentar formar uma figura geométrica entre 16 de Gêmeos com 01 de Leão, mesmo que eles se aspectem por sextil). Então, se você pegar sextis consecutivos, por exemplo, acabará com um hexágono entre graus iguais de signos diferentes. Mas isso não acontece com quincunces ou sesquiquadraturas.
Detalhe interessante: o semissextil (entre Touro e Gêmeos, por exemplo; signos seguintes) na verdade forma uma figura geométrica (com 12 lados), mas era desprezado pelos antigos porque era muito aberto, parecido com um círculo, então, foi descartado.
Por quê? Os aspectos ptolomaicos ou maiores (sextil, trígono, quadratura e oposição) têm a propriedade de formar um lado de um polígono regular (hexágono, triângulo, quadrado e uma reta, respectivamente. A oposição é uma exceção, claro) entre graus iguais de signos diferentes (não vale tentar formar uma figura geométrica entre 16 de Gêmeos com 01 de Leão, mesmo que eles se aspectem por sextil). Então, se você pegar sextis consecutivos, por exemplo, acabará com um hexágono entre graus iguais de signos diferentes. Mas isso não acontece com quincunces ou sesquiquadraturas.
Detalhe interessante: o semissextil (entre Touro e Gêmeos, por exemplo; signos seguintes) na verdade forma uma figura geométrica (com 12 lados), mas era desprezado pelos antigos porque era muito aberto, parecido com um círculo, então, foi descartado.
Na Astrologia Moderna, existem uns aspectos triloucos tipo sesquiquadratura e quincunce, completamente inúteis, que deturpam a filosofia por trás dos aspectos: planetas não se aspectando quer dizer que eles não se influenciam, não se veem, não se entendem, e PRONTO! Nada a ver atribuir semiquadratura a qualquer coisa.
Os sextis e (principalmente) os trígonos são vistos como aspectos fáceis, em que os planetas se entendem e mandam influências que ajudam.
As quadraturas e as oposições são vistas como aspectos tensos, em que os planetas se combatem.
As conjunções não são bem aspectos, e variam muito. Uma conjunção com Júpiter é bem menos conturbada que uma de Saturno, na maioria das vezes.
Um aspecto exato se dá quando os planetas estão no mesmo grau em signos diferentes (ou no mesmo grau do mesmo signo, se for conjunção). É quase impossível ver um, mas um aspecto exato é quando temos, por exemplo, Vênus em Áries no grau 5 minuto 12 e Saturno em Libra no grau 5 minuto 12 (isso sem falar dos segundos!). Mas isso é praticamente impossível. Por isso, existem as orbes e a definição de aplicação/separação.
Cada planeta tem sua orbe, que é o limite de sua receptividade. As orbes são:
Saturno e Júpiter - 9 graus cada, pra direita e pra esquerda
Marte - 8 graus, direita e esquerda
Vênus e Mercúrio - 7 graus, direita e esquerda
Sol - 15 graus, direita e esquerda
Lua - 12 graus, direita e esquerda
Então, Saturno recebe a influência de um planeta que aspecta exatamente qualquer ponto que esteja dentro desses 9 graus, antes ou depois. Veja que Sol, Lua, Saturno e Júpiter recebem facilmente influências. Marte, Mercúrio e Vênus são mais exigentes. As orbes possibilitam um aspecto não recíproco: Vênus pode influenciar a lua, mas a Lua pode não influenciar Vênus! Por exemplo, Vênus em Áries no grau 8 (sua orbe vai desde o grau 1 até o grau 15). Aí temos a Lua em Gêmeos no grau 16 (sua orbe vai desde o grau 4 até o grau 28). Vênus atinge a orbe da Lua, mas a Lua não atinge a orbe de Vênus.
Mas se você for adepto ferrenho da Astrologia Helenística (grega), qualquer orbe serve. Vênus em Sagitário no grau 1 faz trígono a Sol em Leão no grau 29. Isso é um aspecto por signo inteiro. Em qualquer astrologia (pelo menos que eu saiba), esse aspecto existe, mas é mais fraco e serve apenas como testemunho. Nesse caso, eu vejo assim: Vênus recebe influências descritivas do Sol, e vice versa. Se o aspecto for dentro da orbe, os ASSUNTOS dos planetas se misturam (e, no caso do aspecto não recíproco, os assuntos da Lua serão influenciadas pelos assuntos de Vênus, mas não o contrário).
E aplicação/separação? Você precisa saber, a partir da ordem caldeica (do mais lento ao mais rápido - Sat/Jup/Mar/Sol/Ven/Mer/Lua), quem é mais rápido. Um aspecto aplicativo é quando o aspecto exato ainda vai acontecer, e o planeta rápido está se encaminhando ao grau do aspecto exato com o planeta mais lento. O aspecto separativo é quando o planeta mais rápido já passou do grau exato.
Lua no grau 7 e Marte no grau 8: o aspecto ainda vai acontecer, logo, aplicativo. A Lua se aplica a Marte.
Lua no grau 16 e Marte no grau 13: o aspecto já aconteceu, logo, separativo. A Lua se separa de Marte.
E daí? No aplicativo, a influência é mútua. Uma aplicação entrega seus assuntos: a Lua se entrega a Marte, e Marte vai cuidar dos assuntos que a Lua rege.
No separativo, a Lua recebe influência de Marte, porém, Marte não se encarregará dos assuntos práticos da Lua.
E claro, temos aquelas exceções lindas, esquisitas e escondidas. Se Vênus, por exemplo, estiver muuuuuito lenta (perto de sua retrogradação), Marte pode se aplicar a ela!
Claro que, sobre os aspectos, também temos aqueles tópicos bizarros e complexos! Um deles é a recepção. Ela ocorre quando um planeta faz um aspecto a outro planeta, sendo que o segundo está num lugar onde o primeiro tem dignidade. Por exemplo, Marte em Leão quadra (faz quadratura com) Mercúrio em Escorpião. Como Marte tem dignidade (de domicílio) em Escorpião, há uma recepção, e dizemos que Marte está recebendo Mercúrio. A recepção é um ótimo indício da qualidade de um planeta, que inicialmente, pode não estar grandes coisas. Apesar de ser uma quadratura, a tensão diminui muito pela recepção.
Também há a recepção mútua: Marte em Leão quadrando Sol em Escorpião é uma recepção mútua por domicílio. Poderia também ser uma recepção mista, misturando dignidades (Sol em Aquário sextil a Saturno em Áries - domicílio e exaltação). Não sei se existe "recepção ao contrário", usando as debilidades, como Sol em Gêmeos trígono a Júpiter em Aquário (exílios). O que eu sei é que um planeta se aplicando a outro que está na QUEDA do primeiro em Astrologia Horária tem de tudo pra destruir a questão. Mais tarde isso será explicado.
Outro tema obscuro dos aspectos: Antiscia. Mas eu ainda não vou falar disso porque esse post já tem informação demais (e eu não domino nem uso, mas isso é outra história).
Não, isso é sextil.
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